terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pra não dizer que não falei das poesias...

Decidi falar mais sobre o meu arquipélago, minhas ilhas...
Tentarei apresentá-las da maneira mais simples possível: publicando os melhores de suas "características físicas", das lembranças de seus melhores momentos ou até mesmo de lembranças anteriores a elas, mas que elas mesmas me fizeram recordar - ou seja, falemos de sentimentos. Portanto... Simplicidade, não caberás aqui!

Na placa de Bem-vindos. Volte Sempre. dessa ilha está "O CRIME PERFEITO", crônica elaborada como uma das atividades da disciplina Leitura e Produção Textual em Língua Portuguesa, regida pela professora de Inês Matoso. 
Porém, anteriormente, disponibilizarei a sua "musa inspiradora": uma crônica feita no 3º ano do Ensino Médio, requisitada pelo professor Magalhães (de Língua Portuguesa), à quem sou imensamente agradecida; um MESTRE inesquecível, um professor FASCINANTE - recomendo lerem Pais Brilhantes, Professores Fascinantes para entenderem os motivos pelos quais o chamo assim. :D

Para que se siga uma sequência cronológica, desfrutemos então da poesia que constitui a ilha "2º período". (:



A (IM)PERFEIÇÃO DE CADA CASAL É O QUE O TORNA ÚNICO!

A capacidade de idealização é uma característica típica de qualquer ser humano.
A imagem de um ser livre de qualquer defeito, seja na aparência física, ou em seu caráter, é sustentada pela maioria das pessoas, em especial as sonhadoras.
Se a pretensão for de encontrar o sapinho da sua vida, o qual, ao ser beijado, torna-se o mais lindo e sem-defeitos dos príncipes; encontrar a Senhora-escrava multiuso, com seus superpoderes (cama, mesa e banho); ou, esperar que o cupido simplesmente junte os “pombinhos”, é bom ter a noção real dos fatos, pois a espera não será suficiente, por mais longa que seja. Fugindo da perfeição, a realidade é bem diferente dos contos de fadas.
A existência de um homem ou de uma mulher ideal, mesmo em nossos pensamentos e sonhos, é fundamental; e são justamente com essa imaginação que se obtém ajuda para construir um futuro, escolhendo, assim, “a pessoa certa”, a quem será jurado amor eterno – “na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, para toda a vida”.
Às vezes, até o “casal perfeito”, visto aos olhos alheios, contém seus defeitos; não é tão perfeito assim como se supõe. Com o tempo, essas imperfeições aparecerão. As incompatibilidades sempre existirão.
Quem sabe os pessimistas estejam certos.
Talvez “par perfeito” seja uma utopia; “amor perfeito”, uma ilusão; “príncipe encantado”, fantasia; e o “Don Juan” apenas um conquistador barato. Mas também têm os que não acreditam em todas essas afirmações.
Fala-se em “acreditar é poder”, então, quem sabe um dia o sapo vire príncipe, a mulher-escrava se torne esposa, a tampa encaixe direitinho na sua panela, ou, até mesmo, as pessoas se convençam que o trabalho do cupido é esse mesmo – o de unir “casais errados” – que esse mundo está longe de qualquer perfeição.

  
E, agora, respeitável visitante...

O CRIME PERFEITO
Pode o amor entrar pela porta da frente sem que ao menos seja percebido? Mas quem poderia ter deixado destrancada a maldita porta?
Pois bem, tentarei, aqui, contar a história do mais belo e perfeito assalto. Talvez não narre a história direito, pois afinal, eu não estava lá.
            Ela, a pobre vítima do roubo. Ele, o ladrão de corações.
            A moça nem mesmo desconfiou que o garoto de boa aparência, bondoso, prestativo, sincero, atencioso e paciente – entre outras dezenas de qualidades – poderia ser tão cruel. Claro, porque pensaria que sua opinião, tão bem formada, teria um fundo falso? Mas se bem que deveria ter desconfiado... Ele também era muito inteligente, e ela sabia disso.
            Convidou-o a entrar em sua vida no momento que respondeu ao seu singelo ‘Oi’. Sim, foi exatamente assim que o grande plano iniciou.
            Além de cruel, era muito calculista! Parecia ter pensado em todos os detalhes. Nossa, quanta maldade!
            De desconhecidos à grandes amigos, em tão pouco tempo... Ela caiu na rede direitinho, coitada! Mas o que fazer?! Garotas como ela, tão ingênua, existem aos montes. Quantas já não caíram no conto de fadas e acreditaram que seus príncipes encantados finalmente chegaram a cavalo (branco!)?! Mas, definitivamente, ela não deveria ter caído. ELA não!
A moça quis contornar o jogo, e para isso, ela precisaria ser cruel também. Roubar o coração dele era a solução. Então começou a projetar sua estratégia. Seu plano começou a ser posto em prática, e tudo ia muito bem. O jogo estava quase ganho, quando, de repente, ela descobriu que o roubo nunca daria certo, pois, afinal de contas, não havia tesouro a ser roubado: o coração dele já tinha sido seqüestrado.
Restava a moça apenas pagar o resgate. Mas como, se o que ela tinha de mais valor já havia sido por ele roubado?! O tesouro estava para sempre perdido...
Mas será que ela poderia continuar vivendo sem coração? A resposta deveria ser: certamente que não! DEVERIA, mas não é. Não ache estranho, nem me chame de louca. Só estou a falar a verdade, pois uma coisa aconteceu. Tudo mudou. Foi o amor que voltou!



Metade de mim Agora é assim

De um lado a poesia o verbo a saudade
  Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim

 E o fim é belo incerto ... Depende de como você vê 
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só 
#OTeatroMágico 





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